quinta-feira, 14 de junho de 2012

A Via Campesina Brasil.


A partir da década de 90, se intensifica o processo de abertura da economia brasileira, fato que resultou em uma invasão das grandes corporações transnacionais que já não conseguem atuar em seus países de origem.  Estas empresas têm o objetivo de  transformar a agricultura em agronegócio,  tudo isto trouxe consequências desastrosas para o ambiente e para as populações locais,  pois estas empresas provocam êxodo rural, poluem o ambiente com seus venenos,  privatizam as sementes, tudo isto muitas vezes utilizando o aparato do estado  ou  de meios mais violentos. 
Como reação a isto os movimentos sociais do campo se organizam em uma articulação mundial e então em Maio de 1993 fundam a Via Campesina na primeira  Conferência em Mons, na Bélgica.  Dentre seus objetos estão, desenvolver a solidariedade,  construir a unidade na diversidade entre as organizações que a compõem,  promoção de relações econômicas mais justas, de igualdade de gênero e de justiça social, a preservação e conquista da terra, da água, das sementes e outros recursos naturais, a soberania alimentar, a produção agrícola sustentável de pequena e média escala. No Brasil os movimentos que compõem a Via são:  Movimento dos Atingidos por Barragens-MAB,  Movimento dos Pequenos Agricultores-MPA,  Movimento de Mulheres Camponesas-MMC,  Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra-MST,  Comissão Pastoral da Terra–CPT, Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil-Feab, Associação Brasileira de Estudantes de Engenharia Florstal – ABEEF,  Pastoral da Juventude Rural- PJR  e Conselho Indigenista Missionário-CIMI.
 A partir do início deste século, os movimentos sociais da Via Campesina, empenhados em debater e implementar a agroecologia, desenvolvem diversas iniciativas,  como encontros, seminários, jornadas, feiras, unidades demonstrativas e cursos formais e não formais. 

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