sábado, 27 de outubro de 2012

Carta de Simpósio sobre o Centenário do Movimento do Contestado









Carta do Irani


               Nós, professores, estudantes e pesquisadores da área de História e demais Ciências Humanas, participando de três sessões (na UFSC, entre 29 de maio e 1 de junho; na UFPEL, entre 29 e 31 de agosto e na UFFS, entre 18 e 22 de outubro) do Simpósio sobre o Centenário do Movimento do Contestado, reunidos ao longo deste ano de 2012, preocupados com o estado e situação de acervos documentais, locais de memória, patrimônio histórico e da população remanescente do conflito do Contestado, alertamos a sociedade civil e conclamamos as autoridades públicas (órgãos de Patrimônio e Memória, Poder Executivo, Ministério Público e Poder Judiciário, das esferas municipais, Estaduais e Federal) para:

a). A premência da implementação de políticas públicas de saúde, educação e terras para a população remanescente do conflito, como forma de atendimento a cidadãos que, por gerações, estiveram marginalizados dos benefícios da sociedade brasileira. Considerando que os núcleos de remanescentes do conflito - e de população tradicional do planalto meridional em geral - apresentam atualmente os mais baixos índices de desenvolvimento humano do sul do Brasil (IDH, conforme avaliação oficial);

b). A urgência da defesa dos locais de memória e convivência das populações tradicionais remanescentes do conflito em Santa Catarina, e em maior âmbito, dos locais frequentados pelos devotos da tradição de São João Maria em todo o sul do Brasil. Atualmente muitas fontes de “águas santas”, grutas, ermidas, cruzeiros, antigos redutos, guardas e cemitérios precisam de defesa institucional e recuperação e conservação, como locais de visitação, culto, convivência e pesquisa científica;

c). A necessidade da localização, preservação, guarda e colocação à disposição de pesquisa de acervos documentais, de origem pública ou privada, compreendendo todo um repertório (de documentos, imagens, prosa, poesia, orações, pinturas, esculturas, objetos museológicos, depoimentos orais e peças audiovisuais) que tenham relação com a Guerra do Contestado e, num sentido mais amplo, sobre a vida, a sociedade e a cultura do planalto meridional brasileiro;
Acreditamos que é nossa obrigação, como professores, pesquisadores e estudantes, apontar as questões acima para que nos próximos 100 anos não tenhamos que lamentar a continuidade de situações de subalterização e marginalização de nossa pobre população que tanto trabalhou e trabalha para a edificação da nação.

Irani, 22 de outubro de 2012.

      Assinam: Os participantes do Simpósio do Centenário do Movimento do Contestado: História, Memória, Sociedade e Cultura no Brasil Meridional, 1912 – 2012. Carta aprovada por aclamação na mesa final da sessão de Chapecó – UFFS.


sábado, 6 de outubro de 2012

SEMANA NACIONAL DE LA INDIGNACIÓN - COLOMBIA.

FONTE: Internet.

Semana Nacional de la Indignación " Vamos por la paz con una agenda social"

Los obreros, trabajadores, campesinos, estudiantes, cristianos,
intelectuales, mujeres, jóvenes, indígenas, afrodescendientes, pobladores
de los barrios y demás sectores sociales y populares, realizaremos del 4
al 12 de octubre de 2012 una jornada nacional de indignación.


El deterioro paulatino de la calidad de vida y la pérdida sistemática de
derechos, garantías y libertades democráticas son las razones
fundamentales para manifestar nuestro rechazo e indignación contra las
políticas neoliberales y de globalización implementada por el
imperialismo, las clases dominantes colombianas y el régimen de Juan
Manuel Santos.



Indignación por la entrega del territorio nacional a los consorcios
internacionales para el desarrollo de mega proyectos mineros, energéticos,
agroindustriales y petroleros.



Indignación por la entrega de bases militares al ejército de los Estados
Unidos.



Indignación por convertir el derecho a la salud y la educación en una
mercancía. Indignación por el despojo de tierras y el desplazamiento
forzado de millones de colombianos.



Indignación por el asesinato, desplazamiento, amenaza e intimidación de
los dirigentes sindicales, sociales, indígenas y populares, además de la
criminalización a quien opina diferente y no está de acuerdo con las
políticas impuestas.



Indignados con la guerra, las masacres generalizadas, los desplazamientos
forzados, los asesinatos de jóvenes en campos y ciudades. Por estas y
muchas otras razones realizaremos las siguientes acciones de protesta en
todo el territorio nacional que articule las diferentes acciones.



4 DE OCTUBRE - movilización por el trabajo digno impulsada por las
Centrales Sindicales y el Comando Nacional Unitario. - Movilización
Nacional de la MANE por un billón mas para la Universidad publica.



8 DE OCTUBRE - movilización por la paz e instalación de la mesa social con
la consigna Vamos por la Paz con una Agenda Social. - Jornadas de
agitación en las Universidades del País y rueda de prensa nacional de la
MANE.



9, 10 y 11 DE OCTUBRE Campamentos por el derecho a la salud en Bogotá y
demás regiones del país.



12 DE OCTUBRE - movilización de la MANE, estudiantes indignados
movilizándose por una educación para un Nuevo país. - Paro Nacional. -
Eventos y acciones del movimiento indígena y agrario



OTRAS ACCIONES QUE ESTAREMOS IMPULSANDO:



19 DE OCTUBRE -Marcha y festival por la defensa del agua, la vida y el
territorio – Ibagué (Tolima).



20 Y 21 DE 0CTUBRE Encuentro Nacional de Estudiantes Universitarios.



26 DE OCTUBRE Cabildo Nacional de Vivienda. TODO OCTUBRE -Por la defensa
del territorio del rio Magdalena y el Macizo Colombiano, respaldo a la
recuperación de tierras en el proyecto minero-energetico del Quimbo –
Huila.



10 DE DICIEMBRE -Encuentros y movilizaciones para reivindicar que el
Gobierno garantice el respeto y ejercicio pleno de los Derechos Humanos
fundamentales del pueblo Colombiano.



Transitando caminos de unidad para la movilización social y la politica.


Galeria de Escola Latino



Sete anos da ELAA. (161)Sete anos da ELAA. (159)Sete anos da ELAA. (158)Sete anos da ELAA. (153)Sete anos da ELAA. (147)Sete anos da ELAA. (145)
Sete anos da ELAA. (144)Sete anos da ELAA. (142)Sete anos da ELAA. (141)Sete anos da ELAA. (138)
Construção durante os sete anos da ELAA, memorial fotográfico.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

7 anos da ELAA




A Escola Latino Americana de agroecologia (ELAA) localizada no Município da Lapa Paraná completo no dia 27 de agosto sete anos. A ELAA é uma escola da Via Campesina, onde seu objetivo é formar militantes tecnólogos em Agroecologia da América Latina, com formação critica que posam contribuir nas suas comunidades de origem, na  construção de uma agricultura mais ecológica.


Assentados fornecerão alimentos à Universidade Federal do Paraná

Reprodução internet

5 de outubro de 2012

Por Daniele Silveira
Da Radioagência NP
 
Os pequenos agricultores do Paraná serão os primeiros a participar do contrato de venda direta de produtos para uma instituição pública. Nesta sexta-feira (05), a universidade federal do estado (UFPR) lança um edital para a compra de alimentos produzidos pela Agricultura Familiar, que serão destinados aos restaurantes universitários.

Na semana passada, foi publicado o Decreto 7.775/2012, que criou uma nova modalidade no Programa de Aquisição de Alimentos do Governo Federal. A partir da resolução ficou estabelecida a dispensa de abertura de licitação por parte de órgãos públicos para a compra de alimentos provenientes de pequenos produtores.

Com a medida, os produtos poderão ser adquiridos por instituições federais, estaduais e municipais que forneçam refeições regularmente, como rede pública de educação, forças armadas, unidades de saúde e sistema prisional.

No Paraná, o primeiro contrato de venda direta de produtos para a UFPR deve ser acertado com vinte mil famílias de uma cooperativa de assentados do estado. Nesse primeiro contrato, está prevista a compra de arroz, mas a universidade já manifestou interesse pela aquisição de outros produtos no próximo ano, como derivados de leite, hortifrutigranjeiros e feijão.

Nos restaurantes universitários da UFPR são servidos, em média, 7.500 refeições por dia. Somente de arroz são consumidas 70 toneladas durante o ano.

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